sábado, 31 de dezembro de 2011

Desabafos de um ano que...


Ultima postagem de 2011.
Pensei o mês inteiro que deveria ser uma postagem única, interessante, intrigante ou uma narrativa das perdas e ganhos do ano, mas agora creio que será apenas mais um texto que "tenta sintetizar algo".
Uma palavra para 2011 foi intensidade.
Foram tantas perdas e mudanças, lágrimas e lágrimas, risos e risos. Conclusões, etapas vencidas. Noites sem dormir. Dias no mais puro marasmo, dias parados, dias nublados, dias ativos, dias de dúvida e certezas.
Foi possível experimentar do que era o vago e o intenso. Viver momentos de alegrias e tristezas.
Perder contato com grandes amigos, assim como restabelecer amizade com os antigos, e me surpreender com o entusiasmo dos novos.
Ver o tempo matar muito das possibilidades, ao mesmo tempo vê-lo curar antigas dores.
2011? Foi um ano bom, mas espero que 2012 seja muitíssimo melhor!

Que a vida siga e 2012 nasça trazendo muito mais surpresas agradáveis que foi possível vislumbrar em 2011!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Observar


Quando o tempo tiver ruim é melhor ficar longe a observar tudo.
Logo, logo ele melhora...
É só ter paciência.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Para mim.



O grande engodo é que guardei o meu melhor pra ti. Depois que te entreguei você o perdeu...

Sem desesperos, eu posso fazer o meu melhor novamente, só não mais o darei, a partir de agora eu usarei

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

SAD DAY






Uma brisa morna e estável pela manha resfriam as lágrimas que a cada segundo aquece o seu caminho marcado no rosto. Elas escorem e se encontram no seu queixo, pingando no seu colo encharcado.
As razões são tantas; a distância, os temores, as ausências... E o pior era ver que seu sofrimento era completamente solitário. Os desencontros só refrescavam sua memória aquecida de angústia.
Há os que afirmam que a angústia move, mas no caso dela a angústia a paralisava. E onde foram os sorrisos? Onde estavam os momentos descontraídos? Aquele era o momento em que nada mais estava ao seu lado.
Ela olhava a estrada seca e vazia que percorrera, não podia passar o resto da vida parada naquele ponto. De súbito se levanta e reinicia sua jornada, que tudo indicava que estava apenas começando...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Caixa de recordações


Acordei embriagada de desilusão e desesperança, algo necessitava ser feito, abruptamente paguei minha caixa de recordações; e folheei páginas dos finais felizes que não tive, reli as cartas de amor que nunca recebi, contemplei as folhas murchas das flores que nunca me foram entregues. Eram recordações guardadas, jamais usadas. Me responsabilizei por nunca as terem usado quando na realidade me faltava um personagem nas histórias... Achei melhor não ver por esse ângulo, iria trazer sofrimento, e esse sentimento estava guardado na caixa de uso contínuo. Olhei mais um instante as fotografias dos momentos festivos, e guardei a caixa alegando que é melhor tê-las, nem que seja com a certeza de nunca vivenciá-las, mas de alguma forma... TÊ-LAS.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

¬¬'

Um ônibus em alta velocidade - movimento
Passa numa poça d'água - emoção
Água sobe como uma cachoeira - beleza
Molha um indivíduo na rua - hilário
O indivíduo sou eu - ódio ¬¬'






sábado, 14 de maio de 2011

...


coração foi feito para ser partido.

















Infelizmente.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Gotas de Mudança





Quando a dor te perseguir, não perca a força!


Cada gota de sangue que derramamos tem uma razão, é o amadurecimento que está nascendo, é a experiência que está surgindo.
Não há parto normal sem dor e sangue, nele também há temor e angústia.



Na jornada surgem obstáculos que vemos como insuperáveis, mas que na realidade eles são os formadores de um “eu” forte, maduro, experiente e sapiente do que é viver.
Se só vivemos uma vez, então, porque tantos temores? O que importa se as dores aparecerão em algum momento? Não podemos não amar por temer não são sermos correspondidos, se seguirmos assim, passaremos a vida inteira nos escondendo da dor enquanto habitamos em sua casa (uma tarefa difícil, não é?)
Nada pior do que sofrer uma vida inteira, por tentar seguir caminhos sem dor.

Esses tais caminhos sem dor não existem.

domingo, 27 de março de 2011

Reconstrução


Quando vem a enchente e leva o que cremos ser fundamental para nós, nos desesperamos. Pensamos que nada nos restou e que não sobreviveremos. A sensação de miudez diante de tudo e todos é contínua e sufocante. Não há palavras para expressar (na realidade, nem conseguimos verbalizar) a dor, ela vem e nos domina, nos paralisa, ficamos absorvidos de forma que muitas vezes choramos, gritamos, esperneamos, mas nem sempre a expressamos assim. Há momentos de dor que apenas contemplamos a desgraça que nos abate silenciosamente, estamos afundados que não nos diferenciamos dela. Viramos um só; nós e a dor. O tempo é o mestre mais sábio na sua medicação, não adianta se adiantar em querer resolver o que não está pronto para resolução. E em algumas vezes a dor e desolação é como animal espreitando sua presa, com o passar de muito tempo ela se vai, o que fica é o alívio, mas também, um vazio imenso e desnorteamento. Alguns ficam tão absorvidos pela dor que quando ela vai, não conseguem se identificar com o que ficou e pensam que parte deles se foi também. Mas a enchente que chega agressiva, violenta, manifesta que traz lágrimas e dor, traz em seguida a possibilidade de recomeçar, temos que nos responsabilizar pelo o que ficou, por quem ficou. A reconstrução é coberta de temores e anseios de novas perdas, no entanto, na reconstrução podemos descartar o que sempre percebemos como desnecessário. Não há prazer em cultivar a dor, então esse é o momento de fazer do agora muito mais preciso do que nunca. Agora é o momento de reconstruir, e, construir uma vida melhor do que era. E se a enchente vier novamente? Estaremos preparados com a sapiência da experiência de outrora e certo que a reconstrução será sempre o aperfeiçoamento do que éramos.



Essa musica diz muito sobre esse momento: http://www.youtube.com/watch?v=iTeS3x1K-eY

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Saudade


Eis que o coração bate apertado, é ansiedade, é saudade, é vontade de apenas rever (de reservar alguns segundos a mais de contemplação). A saudade é sentimento bom, mas que maltrata tanto! Uma mudança e tudo se desloca, tudo se modifica, a vontade de voltar atrás é enorme, infelizmente, nessas horas, vemos que nada podemos fazer. É só esperar o período das férias acabar.