sexta-feira, 13 de abril de 2012

Um pedido




Só peço que confie, arrisque, pelo menos uma vez.
E o universo será seu!
Porque agora ele o é, só tu não sabes...


terça-feira, 10 de abril de 2012

angustiante

Dizem que o ócio é criativo, a angústia também é. E os dois esmagam toda nossa subjetividade. Viver o ócio não me é possível, mas já a angústia... Tente explicar algo que você não pode ver, apalpar, que você não pode modificar. É uma tarefa árdua, viver na angustia e querer explicá-la a alguém é como tentar ensinar esse alguém como ter fé. É assim como a saudade; senti-se, não se vê, toca ou remedia.
(...)
Viva sem medo e culpa, alguém me disse certo dia... Achei fascinante e ao mesmo tempo impossível, principalmente pra mim.
Mas mesmo assim, tento desde então dessa forma viver, mas é desesperador não se permitir fraquejar pelo medo, ou se permitir ser atordoada pelas lembranças culposas que vez ou outra bate a minha porta. Tentar viver sem culpa e medo é como esperar pela resposta não virá (nem mesmo uma resposta negativa).
Bem... A angústia é criativa, pois cada momento em nossa vida, ela se modifica, nos enfraquece, mas não do mesmo jeito. Nos estimula a falar sobre esse nada que consome. Que atordoa. Que amedronta. Que entristece. Que angustia. É ter voz e não conseguir impostá-la para dizê-la, é ter vocabulário e não encontrar as palavras para expressá-la, é ter um mundo de pessoas ao redor e nenhuma delas nos ver ou ouvir. A angustia é solitária e nos deixa solitários ... Ela é um pó que nos sufoca e nos tira qualquer possibilidade de expressão.