terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Insignificância


A velocidade das mudanças me assusta, num segundo deixo de querer o que ainda continuo querendo. É que na realidade eu minto. Finjo que não quero, mas desisto abandono, largo e sofro.

Sorrir basta? Será que isso me bastaria? Será que preciso me esforçar mais?

Alegro-me a me ver continuando, quem pára fica estagnado nas mesmas inquietações, e isso realmente não é pra mim...

É melhor sofrer com o mutável do que esperar pelo mesmíssimo contínuo.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Culpa


Como é ruim sentir culpa, e saber que eu sou a causadora do meu sofrimento, e o pior é saber que tudo faz o completo sentido dentro de mim... eu sou a única que TENTA não acreditar nisso.
meus estudos me apontam o dedo indicador dizendo "culpado" e eu fico negando, mas essa acusação me inquieta e a lógica argumenta que é compreensível.
O ser humano é naturalmente falho, mas o que ocorre é que ninguém quer perceber suas imperfeições, e eu humanamente sou imperfeita, cruel, impulsiva e tento encobrir minhas culpas. Isso dói, mas é a parte de mim que nega todos os dias que espero (esperançosamente) fazê-lo sumir definitivamente, pra que não a encontre mais
.

sábado, 31 de outubro de 2009

Tempo


O mês passou! Incrível a rapidez que o tempo passa quando existe excesso de tarefa.
O mês acabou e o ano já está acabando também... Vive-se um dia de tristeza da mesma maneira de um dia de alegria?
Tempo é uma coisa que não costumo pensar para são sofrer, pois quando me acostumo com ele, chega um outro novinho exigindo minha atenção e disposição para a ele dar tempo.
Mas... Erramos, sofremos, não vivemos e nem se quer chegamos a conhecer esse tempo que se vai, não estamos nunca com tempo e por isso reclamamos sua ausência e quando menos notamos nesse tempo acaba, nesse tempo morre, e, morremos junto com ele.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Sensatez


Uma porta se fecha e inquieta eu espero que outra se abra, fui eu quem fechou a ultima porta, mas sempre sou eu que espero do lado de fora para ela seja aberta.
É confuso, por que em alguns segundos de sensatez definem uma longa e complexa decisão, seria um simples fim, apenas mais uma porta que eu pedi que se fechasse, ou uma decisão com grandes conseqüências futuras dentre elas arrependimento e dor?

Tenho esperança que seja a primeira alternativa, não seria digno bater na mesma porta a qual eu mesma fechei.

sábado, 29 de agosto de 2009

Dor


É sim, é pela flor que ela não recebeu. Ela chorava, tentava expulsar aquela dor horrenda que lhe arrancava a alma e toda alegria. Ela chorava, como se essa fosse a unica meneira de diminuir a dor, mas a dor não diminuia, havia sim, um enorme pena que ela despendia consigo mesma, por isso parou e se olhar no espelho, pois sabia que se ela se olhasse iria se sentir pior, estava sofrendo lastimavelmente pelo unico sentimento o qual renegou sempe.

Era a primeira vez em horas que ela parava e pensava na causa da sua dor, com os olhos umidecidos ela vai até o banheiro e encara o espelho durante alguns minutos, enquanto se olhava sentia as lagrimas quentes rolarem pelo rosto encharcado. Ela os enxuga, ainda soluçando e com um imenso nó na garganta, vai até a sala de jantar, o "chá" ainda está quente sobre a mesa, ela o injere e procura o melhor cômodo da casa pra poder "dormir".

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Solidão


Discuto comigo mesma sobre o que é solidão. Nessa discussão argumento que ela não existe, enquanto eu mesma fico na defensiva dizendo que é algo comum e vivenciado por toda humanidade.

Depois de longas horas de discussão, consigo me convencer dizendo que isso é coisa da cabeça das pessoas, e na realidade a solidão NÃO EXISTE. Depois disso, fico mais tranquila observando a sala vazia acompanhada unicamente dos meus pensamentos.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Silêncio


[...]






























NADA!
















Agora só consigo escutar a sua ausência de resposta.















Eis que o silencio reina.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Reflexões de um covarde







E se eu só dissesse que não quero mais?

E se eu simplesmente não dissesse nada, e ignorasse o que sinto?

Seria mais digno, mais forte? Quando não há coragem deve-se ter pelo menos dignidade.

E se ele ja souber? E se mesmo assim, não quiser? Acho que vou ficar somente refletindo por enquanto... Nao tem importância, eu ja estou me acostumando com esse rumo que vivo tomando.
Ahh... E aquela "coisa" de não ter historia pra contar? Qual o problema de não ter? Sempre preferi ouvir mesmo!.




sexta-feira, 29 de maio de 2009

Anominado


Rabisco... Eu sujo as idéias que ainda não apareceram. Nesses riscos exponho o que há de mais impróprio. São as constatações de uma visão determinista e imutável da mudança.
O que é mais livre do que o ato de se expor? De se transformar? O que é mais livre do que ser a exposição do determinismo interno?!
Mostrar-se como nécta da vida, valorizar a aspereza das frustrações, machucar-se com a queda dos grandes saltos.
Ser livre é escrever palavras soltas no rabisco que é o ser humano, tentar decifrar a tempestade do ser que é a liberdade.

sábado, 25 de abril de 2009

Contradição



Mais que tolice foi essa? E o que se espera da rotulação de perfeição? A mais indecifrável e mais complexa tendência de está perdida, depende da sutileza dos sentidos.
Numa maneira diferente de expressão, seria errado dizer que apenas era fome de compreensão?
Culpar as fraquezas humanas não é o que se pode chamar de “coragem”, o que se pode fazer quando a dor da repetição nos circunda?
O que dizer quando não há mais nada pra dizer e fazer? Todos os discursos já foram feitos, cabe agora abaixar a cabeça numa atitude contraditória e sofrer. O impressionante é porque quando começamos a amar é porque já o perdemos, e também perde-se a matriz mais imprescindível da vida. O amor próprio.

sábado, 7 de março de 2009

Saída




E quando tudo em mim tiver acabado, amores de mim forem roubados, palavras que de minha autoria foram tiradas, momentos que forem apagados, visões e planos enterrados junto da ossada da minha esperança, significa que encontrei a porta que me levou deste mundo, ao nada!.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Interrogação

Me questiono sempre
Porque me mantenho unicamente
Com um emblema descrente
Na felicidade do ser

As palavras faltam-me agora
Porque penso a toda hora
Rimas de outrora pra melhor escrever

De fulgás palavras
Ínfimas e tolas
De olhar para o nada
Com o coração pequeno
Com o olhar ingênuo
Mas... E agora? O que dizer?!
São só...Rimas!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

As rosas também choram



Por que tu choras, bela flor?
Porque me foi tirado o sentido maior na vida
Algum amor? Seria apenas dor? Ou poderia existir um motivo maior?
Descobri que a vida é constituida de vazios ambiciosamente concretos de abstratos, que os amores assim como os escritos, em folha de papel que foram abandonados, é passível de ter fim, que as buscas são complexas, mesquinhas e vazias, que as dores são resultados de todas as ações humanas e naturais, descobri que quando se acha sentido para viver é porque já se tem morrido...



Imagem Extraída: http://1.bp.blogspot.com/_lmmfM65wPUk/SJ9KhyJErVI/AAAAAAAAADY/Cmqoqn27uss/s1600-h/flor+chorando.jpg