quinta-feira, 2 de julho de 2015

Distimia


Não, não quero mais...

Aquela sensação estúpida de ansiedade com nada como consequência, o destino e atenção a todo momento para não perceber mudança alguma, apenas decepção e desencanto. Aquele desencanto que só existir pode nos conceder.
Há uma fase na vida que as pessoas perdem a graça, as atividades perdem o sentido e parece que o mundo diminuiu de tamanho ou foram suas expectativas que se reduziram diante dos fracassos sucessivos.
Há algumas semanas que as músicas não surtem o efeito de antes, os livros não causam o entusiasmo de outrora, as pessoas... Me nego, acredito que expectativas são o caminho mais curto para uma boa frustração.
"Tá tudo assim, parado em mim": pessoas, coisas, projetos, valores, caminhos, discursos, medos, vontades, pensamentos, entusiasmos, vaidades, sonhos...
A vontade de tudo isso partiu, agora cá estou sozinha e vazia. Controlando diariamente meus pensamentos para seguirem rumos seguros.
Não sei quem tenho sido e quem sou. Não sei de nada.

domingo, 17 de maio de 2015

Reflexão de um domingo de maio



 


 Levar a vida como uma grande montanha russa. Aquela coisa do momento em que se está em paz criar conflito. Não quero pensar que é normal e que todo mundo já fez isso, no entanto, quero repudiar, criticar e se fosse possível eu cuspiria nisso. Criar dor e medo, além de um profundo mal-estar por causa de NADA! NADA? Como? Porque?

Acho que meu texto dessa vez não é poema, nem uma ideia “bonitinha” só tem expressão de raiva, a mesma que existe dentro de mim agora, e olha que a dor nem chegou ainda.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O problema do tal do "sintoma" - Cronicazinha sentimental

De repente temos a sensação que colocamos nosso pobre coração em líquido corrosivo, pensávamos que eram águas tranquilas, talvez por fé e confiança excessiva, mas não eram! A dor torna-se insuportável por alguns segundos, mas quando retiramos nosso pobre coração de lá, ele está sangrando e machucado, mas ainda batendo. O passo seguinte é recuperar as forças, deixar o que passou para traz, esperar sarar e seguir em frente - decididamente.
A vida nos ensina com nossos erros! Claro, não são prazerosos ou confortáveis, mas são necessários. Eu prefiro acreditar nisso todas as vezes que me decepciono. E  na realidade, são esses erros que nos ensinam em qual mundo estamos e como precisamos nos precaver. O grande problema e quando o meu sintoma me faz repetir a mesma situação muitas vezes, talvez para um dia eu quebrar o ciclo dos erros. 
O lado bom é que eu percebi que meu coração suporta o tal líquido corrosivo, quem sabe isso o faz mais forte?
Imagem de: http://luanerinha.blogspot.com.br/2012/03/quando-teu-coracao-estiver-dolorido.html