sexta-feira, 9 de setembro de 2011

SAD DAY






Uma brisa morna e estável pela manha resfriam as lágrimas que a cada segundo aquece o seu caminho marcado no rosto. Elas escorem e se encontram no seu queixo, pingando no seu colo encharcado.
As razões são tantas; a distância, os temores, as ausências... E o pior era ver que seu sofrimento era completamente solitário. Os desencontros só refrescavam sua memória aquecida de angústia.
Há os que afirmam que a angústia move, mas no caso dela a angústia a paralisava. E onde foram os sorrisos? Onde estavam os momentos descontraídos? Aquele era o momento em que nada mais estava ao seu lado.
Ela olhava a estrada seca e vazia que percorrera, não podia passar o resto da vida parada naquele ponto. De súbito se levanta e reinicia sua jornada, que tudo indicava que estava apenas começando...