Somos responsáveis pelo que cativamos? Mas se o que cativamos não é cativado com a intenção que deveras possuímos? E se o objeto cativado se deixar cativar por qualquer atitude apenas com o intuito de nos colocar a responsabilidade de tê-lo cativado?
Uma outra questão não sai da minha cabeça. Porque sentimos dificuldade em cativar o objeto de desejo de “cativação”?
Ou seja, porque quase nunca conseguimos o objeto desejado? E quando esse objeto é conseguido queremos substituí-lo? Quando ainda não o temos, ele é belo, forte, perfeito, ausente de qualquer falha ou ponto fraco (que quando vemos uma falha, automaticamente, a transformamos em ponto forte).
Um dia me disseram que só conhecemos uma pessoa quando passamos a conviver com ela, mas na realidade, dizemos que a conhecemos como desculpa de, implicitamente, afirmar que não estamos mais tão interessados por que já passamos a possuí-la.
Um dia me disseram que só conhecemos uma pessoa quando passamos a conviver com ela, mas na realidade, dizemos que a conhecemos como desculpa de, implicitamente, afirmar que não estamos mais tão interessados por que já passamos a possuí-la.
A posse mata a coisa, o cativar mata o livre arbítrio e o objeto inalcançável nos motiva a permanecer vivos.
Não lembro quem é o autor da frase: "És eternamente responsável por aquilo que cativas...", só sei que não concordo!
ResponderExcluirA gente não tem como saber quando, por quê ou como estamos cativando alguém, no máximo já percebemos quando já tem se realizado...
Concordo quanto a dificuldade com possuir o objeto de desejo. E ainda digo mais, acredito estarmos falando da mesma coisa!
Finalizou com perfeição! Excelente frase
;*
Linda! (F)
Texto excelente,Mag!
ResponderExcluirParabéns!
Eita que ela ta virando profissional!
ResponderExcluir"Quando ainda não o temos, ele é belo, forte, perfeito, ausente de qualquer falha ou ponto fraco"
ResponderExcluirTalvez pelo fato de ainda não os termos, não conheçamos como realmente são. Quando estamos obcecados em conquistar o tal objeto, não paramos pra pensar nos inconvenientes que seus defeitos causariam. A partir do momento que já temos o que queremos, vem o tempo e com ele, as falhas - daí querermos substituí-lo após termos conseguido conquistá-lo. Isso se tais defeitos forem maiores que o seu sentimento.
"E se o objeto cativado se deixar cativar por qualquer atitude apenas com o intuito de nos colocar a responsabilidade de tê-lo cativado?"
Aí é um problema. Já aconteceu comigo. Percebi a MÁ intenção da pessoa. O que eu fiz? Saí pela tangente enquanto pude. Quando não deu mais, deixei claro que eu não poderia oferecer o suporte que essa pessoa precisava.
"Um dia me disseram que só conhecemos uma pessoa quando passamos a conviver com ela, mas na realidade, dizemos que a conhecemos como desculpa de, implicitamente, afirmar que não estamos mais tão interessados por que já passamos a possuí-la."
Eu poderia pegar esse trecho e a partir dele fazer um post chamado "Monólogos de uma mente possessiva".
Descartar alguém usando a desculpa de que fez isso após ter passado a conviver com essa pessoa, quando na verdade perdeu o interesse apenas por que satisfez o desejo de já tê-la possuído, é uma atitude no mínimo mesquinha – fútil capricho! Se as pessoas descartassem seus objetos de desejo após a união, casamento não existiria mais.
Acho que as respostas para essas questões estão no confronto entre desses dois termos: Sentimento X Capricho. Até que ponto há verdade naquilo que se sente?
Adorei seu lugarzinho...beijo
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