sábado, 4 de setembro de 2010

Volta da sessão de Análise


Já esqueci praticamente tudo que ela me disse, o mais interessante é que não adianta pensar em uma seqüência de temas, porque minha boca me trai a todo o momento. De repente, um assunto que pensei em casa ser banal, norteia completamente a sessão. E os temas que pensei que não diria por enquanto, são os primeiros a serem ditos.
No entando, o mais desconcertante é que quando a sessão termina, eu fico desnorteada, ela se levanta e abre a porta e eu quero continuar ali, sentada, às vezes quero falar mais. Tem momentos que quando coloco o pé fora da sala, me vem em mente tudo que queria dizer.
Estou de novo na realidade massacrante do externo.

4 comentários:

  1. É uma tortura em sequencia pra mim...
    Não adianta se são dias bons, com boas noticias...ou dias péssimos...a sensação de invasão e incerteza é a mesma...
    =/

    ótimo texto Mag...
    =***

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  2. Eu entendo perfeitamente essa questão de querer continuar lá. rs
    Enquanto não chega e próxima sessão, dialoga, mesmo que de maneira menos aberta, com outras pessoas ao redor. Creio que não podemos nos deixar "viciar"...
    ;)

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  3. Hum...
    É complicado mesmo. Antes de entrar na sala, temos tudo decorado na ponta da língua, ensaiado no espelho. Durante, o branco impera. Depois, o mesmo discurso na ponta da língua e decorado no espelho, reaparece.

    =/

    Ótimo texto, Mag! Vc escreve muito.

    =**
    P.S.: Quando puder, dá um pulinho no meu. =)

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  4. É engraçado e estranho como isso acontece! E com que frequência acontece! ;X

    Não sei exatamente do que se trata, mas às vezes acontece isso comigo. :D
    Só que provavelmente em outro contexto!

    Gostei da postagem.

    ;*

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